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Confissões de um alcoólatra.

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Oi. Meu nome é Pedro. Tenho 32 anos e bebo desde os 17. Comecei beber vendo meu pai beber em casa. Todo dia ele levava 6 ou 7 latinhas para beber depois do jantar. Depois de umas 4 ele já ficava embriagado e ia para cama. Eu bebia as que restavam na geladeira. Ele nunca descobriu. Aos 20 anos, passei a comprar minha cerveja e beber em casa, como meu pai. Quando conheci Bia, dei uma diminuída. Reduzi de 3 caixas semanais para 1 caixa por final de semana. Bia me amava muito! Quando nos casamos, eu já estava com 25 anos. No dia de nosso casamento, bebi um pouquinho para aliviar a tensão. Acabei ficando bêbado e contei para minha sogra que Bia dominava o pompoarismo e que fazia um boquete como ninguém! Ela só superou isso depois do segundo ano de casamento. Eu continuei bebendo. Passei a beber 12 latinhas diárias. Com 3 anos de casados, na minha festa de aniversário,  comprei 7 barris de 50lts de chopp. Bebi 3 sozinho antes da festa começar. Meu sogro veio me perguntar o que era a tal da “Sandy” que Bia não queria liberar. Foi a gota d’água. Bia se divorciou de mim. Hoje, ela está casada , tem 29 anos, 3 filhos, 93,6Kg e sofre de calvície. Tudo isso, porque eu bebia a cerveja do meu pai. Graças a ele eu me tornei alcoólatra. Graças ao alcoolismo eu me livrei desse monstro careca que um dia eu disse que amava e vivo com meu único e verdadeiro amor. A cerveja!

 


*Texto originalmente escrito por Thiago Capece.


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